- Aumento de Moradias Econômicas: Com uma população jovem e crescente, há uma demanda significativa por habitações acessíveis. Espera-se que tanto o governo quanto o setor privado invistam em projetos de habitação popular, focando na construção de condomínios sustentáveis, utilização de materiais de construção mais baratos e ecoeficientes, e ampliação de financiamentos habitacionais para as classes média e baixa.
- Expansão de Cidades Secundárias: Embora Luanda permaneça o epicentro do mercado imobiliário, cidades como Benguela, Huambo e Lubango estão emergindo como ótimas opções para investidores. A expansão dessas cidades secundárias está se tornando uma tendência marcante, à medida que essas localidades passam a receber maiores investimentos em infraestrutura e desenvolvimento económico.
- Digitalização do Mercado: A revolução digital está transformando o mercado imobiliário em Angola, trazendo maior agilidade e alcance às negociações. As plataformas de compra e arrendamento de imóveis online estão se consolidando como ferramentas essenciais, permitindo que usuários filtrem imóveis por localização, faixa de preço e características específicas.
- Investimento Estrangeiro e Reformas Políticas: O aumento do investimento estrangeiro e as reformas políticas implementadas nos últimos anos têm impulsionado a gestão macroeconómica e o crescimento sustentável. Luanda, em particular, continua a afirmar-se como um dos principais polos de oportunidades imobiliárias no continente africano.
- Desafios e Metas Ambiciosas: Apesar das perspectivas positivas, há desafios a serem enfrentados. O Plano de Desenvolvimento Nacional prevê a construção de 14 centralidades e a venda de 12.640 imóveis no regime de propriedade resolúvel até 2027. No entanto, especialistas consideram essas metas ambiciosas e questionam sua viabilidade, destacando a necessidade de um planeamento realista e adequado às condições do mercado.